Verso Segundo
Negro.
O silêncio apenas é quebrado por um exótico ritmo que ecoa gentilmente nos meus ouvidos. Nitin Sawhney.
Abro os olhos, e vejo o que me rodeia. Apenas a companheira do costume: a Solidão. Sinto que - de mãos dadas - conquistaremos um mundo de nenhures, pois talvez essa seja a companhia de uma vida: a única que aparece.
Não pelo prazer de estar só, mas pelo requinte de estar apenas com quem completa O Vazio, e não ter ousadia de conviver com Outros.
Certo e sabido que cada alma completa uma pequena fracção deste quasi-infinito círculo que chamamos de vida (que uma vez completo, é uma incógnita, mas isso é outro assunto). Mas quantas vezes estamos receptivos a tal?
Não tantas quantas seria ideal.
Gela o coração imerso neste vácuo, onde apenas cresce a mágoa de não ver o mundo girar.
Quero o que não existe, mas nada peço. Também nada se dá, nada se mostra.
A música continua companheira. A máquina fotográfica continua o meu mais fiel olho.
Não sei se ela gosta do meu mundo.
Eu não.
O silêncio apenas é quebrado por um exótico ritmo que ecoa gentilmente nos meus ouvidos. Nitin Sawhney.
Abro os olhos, e vejo o que me rodeia. Apenas a companheira do costume: a Solidão. Sinto que - de mãos dadas - conquistaremos um mundo de nenhures, pois talvez essa seja a companhia de uma vida: a única que aparece.
Não pelo prazer de estar só, mas pelo requinte de estar apenas com quem completa O Vazio, e não ter ousadia de conviver com Outros.
Certo e sabido que cada alma completa uma pequena fracção deste quasi-infinito círculo que chamamos de vida (que uma vez completo, é uma incógnita, mas isso é outro assunto). Mas quantas vezes estamos receptivos a tal?
Não tantas quantas seria ideal.
Gela o coração imerso neste vácuo, onde apenas cresce a mágoa de não ver o mundo girar.
Quero o que não existe, mas nada peço. Também nada se dá, nada se mostra.
A música continua companheira. A máquina fotográfica continua o meu mais fiel olho.
Não sei se ela gosta do meu mundo.
Eu não.



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